Experimente perguntar a uma pessoa qual é a diferença entre vigilante, vigia e porteiro. Provavelmente, ela ficará em dúvida e não será precisa na resposta. Na maior parte dos casos, dirá que todos os três têm o objetivo de cuidar da segurança de um lugar, já que são vistos em guaritas. Porém, há peculiaridades técnicas específicas envolvendo cada uma dessas profissões. Detalhes que são fundamentais quando se trata da formação de uma equipe que tenha por objetivo proteger o patrimônio e as pessoas de um empreendimento comercial ou residencial. Portanto, continue a leitura e descubra as diferenças entre eles!

Quais as diferenças entre vigia, vigilante e porteiro?

Como vimos, vigilantes, vigias e porteiros – cada um à sua maneira – têm a função de cuidar da segurança de um ambiente. Tanto que é comum que estejam em guaritas, gerenciando o acesso das pessoas e monitorando o complexo por meio de monitores de vídeos. No entanto, há diferenças entre as três categorias, a começar pela capacitação de cada uma. Vamos agora às características dessas três profissões, ligadas em diferentes níveis à segurança.

Vigilante

Entre os três, é o cargo que exige maior nível de capacitação. Afinal, ele é tecnicamente mais aprimorado e capaz de atuar de diferentes maneiras, inclusive em situações de risco. Por isso, a ele é permitido o uso de armas de fogo.

Um vigilante realiza rondas, inspeciona ambientes, acalma tensões, resolve situações de conflito e pode até mesmo prestar primeiros-socorros. Por conta dos riscos, esse profissional tem direito a um adicional de periculosidade em seu pagamento, algo garantido pela Lei Trabalhista.

Para ser vigilante, é necessário se formar em um curso específico e ser credenciado pela Polícia Federal para obter a Carteira Nacional do Vigilante e o porte de armas. Para isso, não pode ter antecedentes criminais ou pendências com o serviço militar.

Entre as principais atribuições do vigilante estão: a fiscalização e escolta de cargas e pessoas; o controle de acesso e movimentação de indivíduos em ambientes livres ou restritos; o zelo pela segurança de pessoas e patrimônios; a vigilância de áreas públicas e privadas; e o combate a focos de incêndio.

Vigia

Diferentemente do vigilante, o vigia não pode portar armas de fogo e não possui capacitação técnica equivalente para desempenhar as mesmas funções. Da mesma forma, não precisa dos mesmos requisitos. Assim, a qualificação é inferior em relação ao vigilante, embora tenha importância na manutenção da tranquilidade do ambiente.

Diante disso, o vigia tem um papel que fica limitado ao monitoramento do perímetro, à interação com as pessoas e à resolução de eventuais conflitos que possam ocorrer.

Entre as atividades mais importantes do vigia estão: a inspeção de ambientes de empresas, condomínios, prédios, hospitais e estacionamentos; observar ambientes para identificar anormalidades e impedir a presença de indivíduos não autorizados; gerenciar o fluxo de pessoas, orientando-as para que cheguem aos locais desejados; recepcionar e escoltar o público; e zelar pelo patrimônio.

Porteiro

Por fim, o porteiro é o profissional responsável por observar e controlar o fluxo de pessoas em prédios residenciais e comerciais, além de condomínios. Sua função no universo da segurança é mais limitada, embora seja importante.

Um porteiro, normalmente, não possui formação técnica para lidar com situações de defesa ou gerenciamento de conflitos. Seu papel é mais voltado para a recepção de pessoas e veículos, recebimento de encomendas, auxílio aos moradores e frequentadores de prédios comerciais, e prestação de informações.

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